COMO FUNCIONA O IFOOD PARA RESTAURANTES? 

Rafael Coffani 22 de janeiro de 2025

Se você é dono de restaurante e está buscando maneiras de expandir suas vendas, certamente já ouviu falar do iFood para restaurante. Essa plataforma de delivery é uma das maiores da América Latina, conectando estabelecimentos a milhões de clientes diariamente. Mas como exatamente o iFood funciona para restaurantes?

Embora a plataforma ofereça visibilidade e praticidade, ela também apresenta desafios que podem impactar diretamente o lucro e a operação do seu negócio. Neste texto, vamos explorar como essa ferramenta opera, seus benefícios e os desafios que pode trazer, além de apresentar alternativas para diversificar sua estratégia de vendas.

 

O QUE É O IFOOD E COMO ELE FUNCIONA PARA RESTAURANTES 

O iFood é uma plataforma de delivery online que conecta restaurantes a clientes. Fundado em 2011, o serviço ganhou grande notoriedade e, atualmente, é utilizado por mais de 270 mil restaurantes cadastrados no Brasil, com milhões de pedidos realizados mensalmente. Segundo dados da própria empresa, o iFood processa cerca de 60 milhões de pedidos por mês, demonstrando a força da plataforma no setor de food service.

O processo para começar no iFood envolve criar uma conta como parceiro, configurar o perfil do restaurante, inserir a lista com exigências e preços, e definir as condições de atendimento, como horário de funcionamento e áreas de entrega.

Quando os clientes realizam pedidos, o restaurante recebe notificações por meio de um painel no aplicativo ou plataforma web, onde é possível confirmar os pedidos, gerenciar o preparo e acompanhar o andamento da entrega. 

A plataforma também oferece serviços adicionais, como entregadores parceiros para restaurantes que não possuem frota própria, ajudando a agilizar as entregas. Além disso, o iFood realiza campanhas de marketing e promoções para aumentar o alcance de seus parceiros, atraindo novos clientes para os estabelecimentos. 

No entanto, apesar dessas vantagens, o iFood não é isento de desafios. Taxas elevadas, dependência da plataforma para gerar vendas e alta concorrência dentro do próprio aplicativo são alguns dos pontos que os comerciantes precisam considerar antes de adotar o sistema como sua principal ferramenta de vendas.

Por isso, entender como o iFood realmente funciona é crucial para que o comerciante possa avaliar se ele é a melhor escolha para o seu negócio e como ele se encaixa em uma estratégia mais ampla de vendas e fidelização de clientes. 

GERENCIAMENTO DE PEDIDOS NO IFOOD: COMO FUNCIONA? 

O gerenciamento de pedidos no iFood é feito por meio de uma plataforma digital que centraliza todas as solicitações realizadas pelos clientes. Assim que um consumidor finaliza um pedido pelo aplicativo, o restaurante recebe uma notificação no painel de controle do iFood. 

O primeiro passo após receber a notificação é confirmar o pedido, o que sinaliza ao cliente que ele está sendo preparado. A partir daí, o restaurante organiza o preparo do prato e, em seguida, deve informar à plataforma quando ele estiver pronto para entrega.

Caso o estabelecimento utilize o serviço de entregadores parceiros do iFood, a plataforma automaticamente designa um entregador disponível para realizar a coleta e entrega ao cliente. Se o restaurante optar por sua própria frota, é necessário gerenciar a logística internamente, registrando no sistema os passos de entrega para manter o cliente informado. 

O painel do iFood também permite acompanhar o histórico de pedidos, verificar os status de cada solicitação e até mesmo resolver problemas, como pedidos cancelados ou reclamações. No entanto, esse sistema exige atenção constante, já que atrasos na confirmação ou no preparo podem impactar diretamente a experiência do cliente e a avaliação do restaurante dentro do aplicativo. 

TAXAS DO IFOOD PARA RESTAURANTE 

Ao utilizar o iFood, os comerciantes precisam considerar as taxas e custos envolvidos, que podem impactar significativamente a margem de lucro. O iFood oferece diferentes planos de adesão, cada um com taxas variáveis, mas geralmente, essas cobranças incluem: 

Comissão por pedido: Uma porcentagem sobre o valor de cada venda realizada no aplicativo, que pode variar de 12% a 25%, dependendo do plano contratado e se o restaurante utiliza entregadores próprios ou parceiros do iFood. 

Taxa de entrega: Caso o restaurante opte por usar os entregadores do iFood, essa taxa também é descontada, além da comissão sobre o pedido. 

Taxa de adesão e mensalidade: Alguns planos exigem uma taxa fixa mensal para acesso à plataforma, além de outras cobranças pontuais, como a inclusão de promoções na vitrine do aplicativo. 

Embora o iFood possa trazer um volume significativo de pedidos, principalmente para novos comerciantes, essas taxas podem corroer uma parcela expressiva do faturamento. Em muitos casos, os comerciantes precisam aumentar os preços dos produtos no aplicativo para compensar os custos, o que pode afastar os clientes que buscam preços competitivos. 

DEPENDÊNCIA DO IFOOD PARA VENDAS 

Ainda que, o iFood seja uma ferramenta poderosa para atrair clientes, muitos comerciantes acabam se tornando excessivamente dependentes da plataforma para realizar suas vendas. Esse tipo de dependência pode criar uma relação delicada para os restaurantes, especialmente em termos de sustentabilidade e crescimento a longo prazo. 

A principal razão para essa dependência é a facilidade que o iFood oferece para conectar comerciantes a um grande público. No entanto, essa conexão vem com um custo: os restaurantes dependem das políticas e taxas da plataforma, que podem mudar a qualquer momento. Por exemplo, um aumento repentino nas comissões pode afetar diretamente a lucratividade do negócio, e os comerciantes não têm controle sobre essas decisões. 

Outro problema é a falta de construção de uma base de clientes própria. No iFood, os clientes pertencem à plataforma, e não ao restaurante. Isso significa que o comerciante não tem acesso direto às informações de contato ou ao comportamento do cliente para criar campanhas de fidelização personalizadas. Além disso, a visibilidade do restaurante depende do algoritmo do aplicativo, que pode priorizar grandes marcas ou estabelecimentos que pagam por anúncios. 

Por fim, confiar apenas no iFood também pode limitar a capacidade do restaurante de diversificar os canais de venda. A ausência de um canal direto, como vendas pelo WhatsApp ou um sistema próprio, pode deixar o comerciante vulnerável em caso de instabilidade ou problemas com a plataforma. 

BASE DE CLIENTES FIDELIZADOS PELO IFOOD 

Embora a plataforma conecte restaurantes a um público amplo e diversificado, ela funciona mais como um intermediário do que como uma ferramenta de construção de relacionamentos. Isso significa que, na maioria das vezes, o cliente cria uma relação com o aplicativo, e não com o estabelecimento. 

No iFood, os clientes são incentivados a explorar diferentes opções por meio de promoções, rankings e campanhas da própria plataforma. Esse estímulo à variedade torna mais difícil para os restaurantes criarem uma base sólida de clientes recorrentes.

Além disso, os dados mais importantes sobre os consumidores, como contatos, hábitos de consumo e preferências, ficam restritos à plataforma. Impossibilitando ações de fidelização personalizadas, como campanhas de e-mail, mensagens diretas ou programas de recompensas. 

Outro ponto importante é que os clientes do iFood geralmente priorizam conveniência e preço. Isso faz com que muitas vezes o restaurante precise investir em promoções agressivas para se destacar, sacrificando margens de lucro para ganhar visibilidade. Sem a possibilidade de uma conexão direta com o cliente, criar lealdade se torna um grande desafio. 

Para conquistar e manter clientes de forma eficaz, é essencial que os comerciantes utilizem estratégias que vão além do iFood. Ter um canal direto de vendas, como o WhatsApp, permite criar um relacionamento mais próximo, entender melhor o consumidor e oferecer experiências personalizadas. 

VENDA DIRETA PELO WHATSAPP 

Com mais de 150 milhões de usuários ativos no país, o WhatsApp é amplamente utilizado para comunicação e tem se tornado um canal estratégico para vendas. Para restaurantes e deliveries, o WhatsApp oferece uma oportunidade única de estabelecer uma conexão direta e personalizada com os clientes, sem intermediários.

Pelo WhatsApp, é possível receber pedidos, enviar promoções, esclarecer dúvidas e até oferecer um atendimento mais humanizado. Essa proximidade fortalece o relacionamento com os clientes e contribui para a fidelização. Além disso, os restaurantes evitam as altas taxas cobradas por plataformas como o iFood, aumentando a margem de lucro e mantendo o controle sobre os dados dos clientes.

Outro benefício significativo é a eliminação das taxas altas cobradas por marketplaces. Com o WhatsApp, o lucro fica inteiramente com o comerciante, o que contribui para melhorar as margens financeiras do negócio. O restaurante também pode implementar promoções exclusivas, combos personalizados e até programas de fidelidade diretamente no canal, incentivando os clientes a retornarem. 

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Para quem busca mais autonomia e eficiência nas vendas, a Natural Bot é a solução perfeita. Diferente dos marketplaces, nossa ferramenta transforma o WhatsApp em um canal direto de vendas, permitindo que você atenda seus clientes sem intermediários e sem as altas taxas cobradas por outras plataformas. 

Com o Copiloto de Vendas da Natural Bot, o atendimento é automatizado e humanizado, utilizando inteligência artificial para responder dúvidas, aceitar pedidos, compartilhar informações sobre o cardápio e até realizar transações.

Tudo isso de forma simples e prática, direto pelo WhatsApp, proporcionando uma experiência personalizada para os clientes e um fluxo de trabalho mais eficiente para sua equipe. Além disso, com pedidos sendo enviados diretamente para a cozinha, você elimina gargalos operacionais e ganha agilidade no atendimento.

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